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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Confissão de Culpa

A violência já faz parte do cotidiano nas metrópoles, a convivência tomou aspectos reais de conivência.

È um assalto, tiroteio, assassinato, suicídio e sem perceber vamos criando mecanismo de defesas sem a preocupação em amenizar a situação e sim maquiá-la de tal forma que ganhe novos aspectos e passe então a não incomodar ou varrer de vez o sentimento de culpa.

Casas em forma de fortes, carros blindados, guaritas espalhadas pelos bairros como se fossem esculturas de arte, cães transformados em máquinas mortíferas e no controle de tudo isto o ser humano ocupado em sobreviver.

Um pai jovem diante do termino do casamento resolve colocar um fim em sua vida e para aumentar a punição leva seu pequeno filho ainda pequeno.  Talvez a vida corrida, agitada não deu a ele tempo de refletir um pouco melhor, afinal se todos que terminarem o casamento tomarem a mesma atitude, faltará prédios e não restarão filhos de pais separados.

Na contramão todo dia você se depara com novas frases de casais separados “..quer conhecer seu cônjuge ? basta pedir a separação.!!”.  Não precisa pular de um prédio e nem encarar como se nada de anormal tivesse acontecido.  A falta de tempo para ordenar a vida em prioridades leva a banalidade.  Aliás, falta de tempo, correria que leva uma mãe a esquecer seu filho trancado dentro de um carro causando a morte da forma mais horrenda e tétrica.
 
Permito uma pausa na correria e indagar: O que seria mais importante para uma mãe do que seu próprio filho?

Quando pais esquecem seus filhos na escola, dentro de carro etc.. é um alerta que já tocou e não foi ouvido de que algo esta errado.

Seria simplista em defender que as mulheres cuidem de seus filhos ao invés de trabalhar em empregos seculares, mas é uma tese de “Alice no país das Maravilhas”.  Imagino a dificuldade que é para uma mãe mandar seu filho para uma escola ou creche pública que mais de assemelha a um campo de batalha do que um lugar de desenvolvimento. O lugar de formação virou ambiente de deformação e total preocupação.

Não culpo as mães guerreiras que sacrificam suas vidas para conseguir um dinheiro a mais proporcionando uma vida digna ao filho; não estou falando de opção de viajar todas as férias, ter seu próprio dinheiro para comprar perfumes e roupas importadas, conseguir o carro do sonho ou mobiliar a casa de acordo com o mais alto padrão do momento. 
Não me refiro a esses caprichos que visam tão somente à satisfação do ego em detrimento da vida dos filhos que não pediram para nascer; faço menção a proporcionar uma alimentação, estudo, educação, casa dentro dos padrões aceitáveis e necessários para a dignidade humana.

Neste sentido me sinto culpado.!!

Sou culpado por votar em políticos desonestos.!!
Sou culpado por ser incapaz de defender o direito básico do ser humano.!!
Sou culpado de ser cego e só enxergar o que me agrada..!!
Sou culpado de ser mudo e não erguer a minha voz profética contra todo tipo de injustiça, não entendendo que a injustiça é uma afronta a Deus.
Sou culpado de viver um Cristo que não se manifesta como A Verdade que Liberta a todos, mas somente aqueles que se enquadram do perfil de boas pessoas que valem a pena ter por perto.
Sou culpado por intensificar e promover um sistema de sociedade competitiva e selvagem, onde os “fracos” são cruelmente aniquilados como presas pelos predadores.!!
Enfim sou culpado por me sentir culpado quando na verdade deveria seguir o enredo e me convencer de que o problema não é meu e devo arrumar outra pessoa, entidade para colocar a minha culpa.!!  

Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.!!

Um beijo enorme em seus corações

Josuka

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